quarta-feira, 10 de junho de 2009

sexta-feira, 5 de junho de 2009

OS 85 ANOS DO HILLEL (Noticias da Rua Judaica)

Oitenta e cinco anos atrás, em 1924, dois ricos e prósperos estudantes universitários judeus, F. Nathan Leopold e Richard A. Loeb, motivados pela filosofia Nietzcheana e determinados a cometerem o "crime perfeito" assassinaram brutalmente em Chicago um menino de 14 anos - Bobby Franks. Lideres da B'nai B'rith em Mobile, Alabama, chocados escreveram ao secretário nacional da B'nai B'rith, Leon Lewis, manifestando interesse no caso, e perguntado qual seria a resposta desta organização judaica. A resposta, em uma palavra, era "Hillel. "Esta nova organização de universitários, cuja criação Lewis caracterizou como "quase providencial", doravante iria fornecer aos estudantes judeus precisamente o tipo de iniciação à vida comunal judaica que Leopold e Loeb nunca tiveram.



Sabiamente a B'nai B'rith adotou o Hillel, em 1925, e patrocinou a organização por quase 70 anos. Hillel, que neste verão comemora o seu 85º aniversário, teve inicio independentemente em 1923 na Universidade de Illinois – e tinha desde o início como objetivo a atração de estudantes universitários judeus assimilados. "Os estudantes na sua maioria já estavam cheios e cansados de ouvir sobre o glorioso passado do nosso povo" relatou em 1928 um executivo do Hillel. "O estudante universitário quer aconselhamento exato e preciso sobre a moralidade sexual, sobre a vida judaica nos lares, atitude para com a sua garota, etc. Se não conseguirmos dar-lhes estes conceitos, faze-los entender que todos os tipos de judeus são aceitos, que não classificamos os judeus ortodoxos ou reformistas, então teremos falhado.” Sob a direção de Abram Sachar, que mais tarde foi o presidente fundador da Brandeis University, o Hillel se expandiu crescendo para mais de 100 unidades em universidades por toda a América do Norte. Significativamente muitas destas unidades foram abertas durante os dias escuros da Grande Depressão quando (e também como agora) o ensino superior parecia para muitos judeus a alternativa mais sensata para o desemprego.



Como naqueles dias, os judeus enfrentaram significativa discriminação social nos campus universitários e o Hillel lhes forneceu refúgio, um lar longe do lar, e se esforçou para suprir suas necessidades de integração social, cultural e religiosa. Após a II Guerra Mundial, graças em parte a programa governamental, o número de judeus em universidades aumentou significativamente. No entanto, o interesse da comunidade judaica americana sobre a vida universitária diminuiu. Como o apoio da B'nai B'rith diminuiu, os profissionais do Hillel predestinadamente concentraram suas atenções sobre a minoria dos estudantes envolvidos com o judaísmo, porém para o restante dos estudantes o Hillel se tornou irrelevante.

Sem fundos e com grande passivo, o Hillel estava mal preparado para resistir à tempestade cultural e política da década de 1960. "Numa idade em que os estudantes protestam contra os sistemas estabelecidos ( ‘establishment’), o Hillel era o símbolo dos sistemas estabelecidos", se queixou o Rabino Eduardo Feld, que era o diretor do Hillel na Universidade de Illinois. O Rabino Irving Greenberg caracterizou a vida universitária americana como uma "zona de calamidade pública para o judaísmo, à lealdade judaica e para a identidade judaica". Em meados da década de 1970 o Hillel estava admitindo a sua derrota. "Não estamos fazendo um bom trabalho em alguns locais", confessou o seu diretor nacional, Alfred Jospe. "Continuamos a ter orçamentos absolutamente inadequados para programas e muitas vezes completamente inexistentes. Jospe acrescentou que com uma "proporção de um assistente para 2000 ou um para 3000 e até mesmo um para 5000 alunos", o Hillel está "cruelmente curto de fundos”. Com a nomeação em 1988 de Richard Joel como diretor internacional teve inicio o renascimento do moderno Hillel.



No decurso do seu mandato Joel refez, re-energizou e modificou a organização. Tirando partido das preocupações da comunidade sobre a" continuidade judaica" ele lembrou os líderes judeus que "a universidade é uma etapa chave para a continuidade judaica e um dos principais pontos definidores para o futuro judaico". Sob a sua liderança, o Hillel se tornou uma organização independente, atingiu o maior número de estudantes do que qualquer época no passado, e levantou somas de valores sem precedentes e, atualmente guiada pelo Presidente Wayne Firestone, o Hillel adotou uma nova declaração de propósitos e um planejamento estratégico com o compromisso da organização para "melhorar e intensificar as vidas dos estudantes judeus que estão se formando ou já se formaram, para que eles possam melhorar e enriquecer a vida do povo judeu e do mundo. "Através do Taglit com viagens à Israel, uma justiça social alternativa e iniciativas educacionais nas universidades, o Hillel esforça-se para infundir o significado judaico na vida dos estudantes mais afastados da vida judaica.



O Hillel retornou às suas raízes como uma organização comprometida com os que têm carência de uma educação judaica e ao mesmo tempo continuando a ser adequada aos estudantes mais empenhados com o judaísmo. O Hillel comemora o seu aniversário num momento em que o maior grupo de estudantes da história judaica americana - os filhos dos ‘baby boomers’ – estão chegando aos campus universitários. Neste mesmo tempo, as fontes de financiamento da comunidade judaica, atingida pela desaceleração econômica e pelo escândalo Madoff, estão diminuindo drasticamente. Quando as comunidades em todos os lugares reavaliam as suas prioridades, as necessidades dos estudantes universitários judeus precisam ser lembradas. Oitenta e cinco anos após o caso Leopold e Loeb, que trouxe à luz as necessidades dos estudantes universitários judeus para a comunidade judaica, a missão do Hillel torna-se mais urgente do que nunca.

Jonathan D. Sarna- é professor de História Judaica Americana na Universidade Brandels e autor do “American Judaism: A History”.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Carta do Mês de Maio




Prezado Colaborador do Hillel Rio,

Maio foi um mês festivo e importante para nós.

No dia 3, o Hillel organizou e liderou, junto com outras instituições, judaicas e não-judaicas, uma passeata contra a visita do presidente do Irã. Realizado na praia de Ipanema, o protesto reuniu cerca de 2 mil pessoas e teve repercussão na mídia nacional e internacional.

O encontro do Criança em Movimento, do Tzedek, aconteceu no domingo, dia 10 e atendeu a 30 crianças, dando continuidade ao módulo anterior sobre “alimentação”.
No mesmo dia, o Hillel Rio celebrou em grande estilo o Yom Haatzmaut. Com show da banda Bloco Cru, os jovens curtiram e dançaram músicas em hebraico na festa realizada no Estrela da Lapa. O hino de Israel foi tocado em um solo de guitarras por voluntários do Hillel, emocionando a todos.

No dia 11, o Ciclo MBA, do Business Club, foi inaugurado com a palestra de Marcelo Lobianco - Diretor de Publicidade do iG, que veio falar sobre Marketing de Varejo e Internet para o grupo de 30 pessoas. No dia 27, Alexandre Ribenboim, diretor da Casa do Saber Rio, palestrou sobre Gestão de Relacionamento entre Empresas.
Pais e responsáveis dos 80 jovens participantes do TAGLIT-BIRTHRIGHT ISRAEL que estão prestes a embarcar para Terra Prometida participaram de dois encontros no Hillel – nos dias 11 e 26 de maio. A primeira reunião foi conduzida pela Diretora de Desenvolvimento da América Latina Márcia Kelner Polisuk e a segunda pelo coordenador do Taglit Rio, Felipe Abramovitch, que apresentaram toda logística e estrutura que o programa oferece.

No dia 14, realizou-se no Hillel o encontro de pais e responsáveis do Yad Vaed 2009. Durante o encontro, foram expostas as propostas educacionais do projeto e o testemunho de um participante do Yad Vaed 2008 sobre sua experiência. A campanha de captação foi lançada dia 18, quando foram apresentados os projetos desenvolvidos em 2008.

Na 3ª feira, 19, 35 jovens compareceram ao Hillel Rio para a palestra sobre planejamento financeiro, do Bussiness Club.
Com muita animação e integração, os dois grupos da próxima temporada do Taglit Hillel Rio competiram em um evento esportivo, as Taglitíadas, no Clube Adolpho Bloch, no dia 24 de maio. Depois de muitos jogos, o rodízio de crepes fechou o evento com chave de ouro.

Para comemorar um ano do Taglit Hillel Rio, os jovens do grupo de maio de 2008 se reencontraram numa animada noite no Hillel. O evento, realizado no dia 24, foi marcado por muitas lembranças e boas histórias.
Na sexta feira, dia 29, o Hillel Rio, as tnuot e os freqüentadores da casa celebraram Shavuot em grande estilo. Em uma noite de debates e muita pizza, os jovens se divertiram muito.

No domingo, dia 31, o Hillel promoveu uma trilha ecológica para a Represa de Camorim.
Dentro e fora da casa do Hillel, os jovens se encontram, fortalecem os laços de amizades e novas lideranças são formadas. Isso só é possível com a sua contribuição. Ajude-nos a aumentar esta família! Essa é uma causa que vale a pena.
Chag Shavuot Sameach,

Bruno Bondarovsky Georg Lipsztein
Diretor Executivo Presidente