quarta-feira, 29 de julho de 2009

AMIA -Atentado aconteceu há 15 anos. Justiça!

O Grupo de Debate ISRAELIDADE do Hillel Rio convida a todos para a exibição do Filme “Memória de quem fica - O 11 de setembro argentino foi em 18 de julho de 1994” sobre os 15 anos do atentado terrorista à Associação Mutual Israelita Argentina, a AMIA. O filme será exibido nesta quinta feira 30 de julho, às 20h. Em seguida teremos discussão sobre o mesmo e quanto à existência e os riscos do anti-semitismo em nossa plural América Latina.

AMIA -Atentado aconteceu há 15 anos. Justiça!




Naquela fria manha de inverno buonarense de 1994, as sensações de horror, medo e repudio ante a barbárie atingiram bem o seio da comunidade judaica latina e a história de Buenos Aires. O terrorismo mostrava então uma vez mais seu desprezo pela vida antecipando o que anos mais tarde enlutaria o mundo inteiro com os atentados realizados em Nova Iorque, Londres, Madri, Mumbai, Bagdad e muitos outros lugares.Vitimas que naquela manhã tiveram sonhos e vidas sob a força do ódio, do fundamentalismo e falta de dialogo, ceifados.

Em meio as atividades para a celebração do centenário da AMIA, em 18 de Julho de 1994, pontualmente as 9:53h ,um atentado destruiu o edifício, assassinando a 85 pessoas e ferindo a outras 300. Cabe a reflexão que dois anos antes ,em 17 de março de 1992 um ataque com características muito similares ao efetuado a Amia fora perpetrado contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires deixando 27 vitimas fatais e mais de 100 feridos. E nestes 15 anos muito se tem dito e escrito,porém ainda não se conhece a verdade e o atentado, ainda que as autoridades ainda investiguem, segue impune.

São 85 historias que não puderam seguir sua trajetória. E mais de 300 outras de homens, mulheres, crianças, idosos e jovens. Judeus, católicos, argentinos, bolivianos. Todos haviam começado o dia com suas pequenas tarefas cotidianas: trabalhos, estudos, ir ao medico, pagar contas, começar alguma dieta, comprar um presente, voltar à casa...

Depois de tanto tempo, o objetivo final sem duvida era que tudo terminasse no mais triste esquecimento, porem isto não se cumpriu.

Porque o exercício da memória pelas 85 vitimas, irmãos latinos, permanecem mais vivas do que nunca junto a reivindicação por justiça.

Vale ressaltar que esta quinta feira dia 30 de julho do calendário comum concilia com o termino do jejum de 9 de Av, iniciado na quarta feira (Jejum de Tisha B’ Av) dia este em que meditamos ser o dia dos mais tristes de nossa história. No qual lidamos com as dores sofridas no dia em que ocorreram as duas destruições do Beit Hamikdash: a primeira em 586 da Era comum pelos babilônios e a segunda no ano 70 da Era comum pelos romanos.

Até lá!

ISRAELIDADE - HILLEL RIO

terça-feira, 28 de julho de 2009

A próxima revolução após a Internet!

Grupo de Teatro do Hillel promove leitura dramatizada de conto de Isaac Bashevis Singer

O Grupo de Teatro do Hillel realizou a leitura dramatizada do conto "Gimpel, o Bobo", de Isaac Bashevis Singer, peça que será montada no final do ano. As inscrições para interessados em participar da montagem ficam abertas até agosto. Informações: 8201-2087.


Tatiana Frydman, Julio Godman, a diretora e professora
Renata Mizrahi (vestido azul), Dan Dayan, Amanda Donner,
Marco Kovacs, Alice Engelender e Bruno Bondarovsky

sexta-feira, 24 de julho de 2009










Senhoras e Senhores,

Adorei a peca ontem, não so pela apresentação, mas pela Cia de vocês.

O jantar foi ótimo e divertido. Aprendemos mais uma vez a falar a linguagem dooutro.

Segue o site da peça que possui fotos lindíssimas http://www.nalagaat.org.il/bread.php .

Anexo as duas únicas fotos q tirei lá.

Alguém quer jantar domingo no escuro??

OBS: comprei o disco da peça, se alguém quiser copiar acho qnão é considerado pirataria... é Benuzio??

Abraço



quinta-feira, 23 de julho de 2009





E aí, pessoas, como vcs tão?

Bom, estou mandando esse e-mail em nome dos primeiros que chegaram no RJ: eu, Bruno, Mitchelle e Luis Edmundo.

Segue em anexo uma foto que tiramos (com o banner!) no baggage claim aqui do aeroporto do RJ.

Ah.. e quem for voltar pro Brasil por Tel Aviv, um conselho: chegar no aeroporto com 3h de antecedência, NÃO É SUFICIENTE!!
Cheguem cedo... tivemos vááááários problemas no aeroporto e fomos praticamente os últimos a entrar no avião.

beijos e aproveitem!!

Clarisse

segunda-feira, 20 de julho de 2009





Auschwitz 2009

Nos trilhos dos trens
Do caminho de Auschwitz
As trevas, os trincos
Nos campos
As rezas, os planos
Perdidos.
No crepitar das costelas
Das próteses
Dos corpos
Da flor cancerígena
Em metástase.

Do caminho de Auschwitz
O néctar cinza
E amargo
Da chaminé.
O éter
O féretro
O torto
O dia
Que já nasce
Morto.

Cemitério de sonhos
Crematório das almas
Cartas escritas
Pela metade.
Onde Deus chorava
De luto, pela humanidade?
Pureza da pele,
Da prole, da raça.
Mataram o homem
Sobrou a carcaça.

O grito
É agudo e magro.
Na fila
No leito
No seio vazio
No leite da prenhe
No ventre da terra
Derrama a agonia.

Pétala de pólvora
Atrás da orelha
O verão é frio
A neve é vermelha
De sangue
De lágrimas
O trabalho liberta
A luta
O luto
A força
A forca.
A demência.
O trabalho liberta
A insana fragrância
Da vida retorcida
Como ferro.
Como pulmões
Em câmaras de gás.

Do caminho de Auschwitz
De casa aos fornos
Do gueto às valas
Do homem aos bichos
A trajetória da tragédia.

Do caminho
Na fronte das lápides
Na boca dos vivos
Nas honras
E nos memoriais, Auschwitz.
Nunca mais.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

O Hillel está organizando um super PAINTBALL!!

Dia: 19/07, domingo.
Hora: Van saindo do Hillel às 9:00.

Preço: R$ 30 (inclui 2 horas de jogo, 50 munições e transporte)

Site: www.niteroipaintball.com.br/

Inscrições Obrigatórias e mais informações: fstoliar@gmail.com

quarta-feira, 15 de julho de 2009




Terça-feira, 14 de Julho de 2009
Mega Evento
Na noite do dia 14 de julho, os jovens participarão de uma noite muito especial: o Mega Evento, do Taglit Birthright. Comemorando mais 200 mil participantes do mundo todo eles vão presenciar um grande show seguido de uma festa com jovens judeus de cada canto do globo. O Mega Evento deste ano será no Kibutz Hatzerim e esta edição promete muitas surpresas.

Para entrar no clima e na boa energia desta super-produção veja o vídeo da música tema do Taglit há um ano

segunda-feira, 13 de julho de 2009





Depoimento de Nathan Klabin

Segunda feira, 13 de Julho
Como falar sobre a maior dor do mundo? Com que palavras descrever o que não tem sentido? Como dividir em pedaços para colocar conseguir digerir algo que não tem tamanho? E se um dia tivermos respostas para isso tudo é porque algo de errado aconteceu e então devemos revisar nossos métodos?

Em primeiro lugar, a maior dor do mundo é sempre a dor que atinge a nós mesmos. Seja ela qual for. Imediatamente, a dor que importa é a que sentimos. E todos nós sentimos dor o tempo todo. Podemos empatizar com a dor alheia, mas nunca senti-la. O que isso quer dizer? O holocausto é nossa dor? A dor dos homossexuais iranianos é deles? A dor dos indigentes latino-americanos é deles? Eu diria que não, afinal uma ameaça a liberdade em qualquer lugar é uma ameaça a liberdade em todo lugar. E muito embora, a liberdade e a felicidade sejam possíveis, o preço é a constante vigilância. Mas a dor que um sente, é só sua. Mas achar que a dor é só sua, é um ato de exclusão perigoso, ou em outras palavras, uma ameaça a liberdade e a felicidade.

Da mesma forma que essa é uma busca constante, pois nunca estamos integralmente satisfeitos, nunca estamos integralmente infelizes. Primo Levi nos ensina que existem Lagers dentro do Lager. E que também que a vida é mais forte e por isso ele sobreviveu. Os que morreram no Lager, ou antes, eram menores? Lógico que não! A máquina nazista de desumanizar era veloz e impiedosa. Mas relembrar a destruição como algo homogêneo, é um ato injusto com as vitimas. Por isso precisamos estudar o holocausto, pois nem mesmo um evento tão absolutamente repugnante como esse, pode ser entendido com poucas palavras e generalismos. Mas hoje, a memória essa memória mais complexa a qual louvo está viva.

É impossível vencer o espírito humano. No meu caso, eu encontro esse espirito através da minha condição de judeu. Por isso eu digo que o holocausto não foi uma tragédia judaica, mas uma tragédia humana. E por isso, eu como judeu, tenho a responsabilidade de lembrar a dor, para que eu possa encontrar a liberdade. Sou vigilante com a dor, por que é meu dever como judeu para garantir que essa seja uma ameaça a menos em todos os outros lugares. Quero que o meu judaísmo seja minha forma de encontrar aos outros e não de excluí-los.



Ontem fomos conhecer o que restou do Guetto de Varsóvia. Como era shabbat não pegamos o nosso ônibus. Fizemos uma longa caminhada que rendeu cansaço para todos. Ao final do dia as pernas doíam. Estou dizendo isso e sei que o leitor entende o que digo. Você sabe de que dor estou falando. E se eu disser que sinto saudades da minha família você entende o que estou dizendo. Mas como vamos explicar para um faminto o que é fome e cansaço? Ou como vamos explicar o que é saudade para alguém que perdeu todos? As palavras são vivas e mudam de idéia o tempo todo. O “melhor” escritor do absurdo, Franz Kafka, contou sobre um sujeito que um dia acordou sendo um inseto. Sobre um homem que é condenado por um crime que não sabe qual é. Sobre um viajante que busca o caminho do castelo mas nunca consegue chegar lá. Você consegue entender esses homens? Absurdamente talvez Kafka tenha entendido o Lager antes mesmo de ele ter acontecido.

Precisamos nos comunicar o tempo todo. Esse é o princípio da coexistência. E para nos comunicarmos precisamos saber como queremos ser ouvidos. E para sabermos isso, primeiro precisamos ouvir. Mas a maior dor do mundo não tem como ser comunicada. Dividi-la em partes para comunicá-la não faz sentido, pois seu tamanho nunca diminui. Ela não tem significado por que é o absurdo. Então como podemos nos entender? Como podemos ser vigilantes da nossa liberdade? Para responder a dor que não tem tamanho precisamos lembrar que a humanidade também não tem tamanho. Mas a humanidade não é uma resposta, e sim uma busca constante. E se você não consegue entender o que foi o holocausto, mesmo assim é preciso tentar.

Essas respostas não o são. São perguntas para novas respostas, mas que novamente também não o são. E a única resposta certa é de que quando pararmos de perguntar o porquê das coisas, estaremos onde não queremos.

Am Israel Chai Vekaiam

Nathan Klabin
Domingo,12 DE JULHO

Queridoleitor, não sei se você sabe, mas nosso blog está sendo escrito a 68 mãos. Os participantes se revezam para tentar colocar em palavras as andanças e os pensamentos do grupo. Hoje coube a mim. Não sou jornalista, então não espere um texto jornalístico, não sou escritor, então não espere de mim frases de efeitoe semântica, sou um observador e vou tentar relatar as nossas andanças asminhas percepções sobre as atividades propostas. Hoje seguimos nossa viagem de ônibus pelas estradas polonesas, saímos cedo de Varsóvia(em polonês: Warszawa) em direção da atual cidade de Cracóvia (Krakow)que engloba a antiga Cracóvia e a cidade de Kazimierz. Muitos pensam que para ensinar (e aprender) sobre a Shoa só é necessário falar das mortes e genocídios, estão enganados estes. Hoje conhecemos a rica vida de uma comunidade orgulhosa e influente em uma época pré II guerra. Visitamos sinagogas, ruas, o cemitério judaico e ouvimos sobre a dedicação e humildade do Rav Rama. Sentimo-nos tocamos sobre o sonho do Rav de Calebar sobre uma possível salvação espiritual das vitimas da Shoa. Não sabemos se o sonho se realizou, mas acompanhamos a melodia composto por ele em homenagem as vitimas. Nosso grupo é heterogêneo na formação pessoal, sabemos nos respeitar e perceber em nossas opiniões adversas como podemos repensar conceitos e assim crescer com a opinião do outro, hoje tiramos alguns minutos (ou será que foram horas?? Aqui o tem povoa) para colocar opiniões, observações e questionamentos sobre o nosso dia anterior, nossas idéias são recicladas a cada nova visitação, a cada palestra,a cada nova informação. Um dos pontos discutidos com recorrência no grupo é o reconhecimento que o holocausto não é judaico, não é SÓ judaico. Não podemos pensar nas vitimas como números, devemos pensar neles com nomes e sobrenomes.Precisamos lembrar-nos deles não só como judeus, ciganos, negros, comunistas eoutras minorias, precisamos lembrar-nos deles como seres humanos. Depois de conhecermos a galeria Galicia Jewish Museum seguimos para a “PlacBohaterów Getta” (ou no bom Português: “Praça dos Heróis do Guetto”), onde além de conhecer os limites do Guetto de Cracóvia, além de conhecer a ponte onde 20 Mil judeus cruzaram para morar em um espaço antes ocupado por 03 mil pessoas, além de conhecer os resquícios de um muro que para alguns simboliza as taboas da lei,mas para os nazistas era um modo macabro de colocar caixões de concreto sobre uma população que ainda caminhava; além de tudo isso nos sentamos ao chão para conhecer historias de Tadeusz Pankiewicz um dos Justos entre as nações. Muitos esquecem que do mesmo modo que o sangue judeu não nos faz sovinas, que o sangue cigano não os fazem escoria o sangue alemão não os fazem nazistas. Nosso dia foi cheio de emoções, conceitos e sítios novos. Viajávamos pelas estreitas ruas do interior polonês quando fomos surpreendidos por uma“atração” que o grupo desconhecia do programa. Nosso querido guia argentino/israelense (e quase polaco/brasileiro) nos levou a um sitio raro, uma descoberta. É um lugar pequeno, simples e que talvez causasse espanto a outros grupos, mas não aos participantes do Yad Vaed. No cemitério (cristão) da cidadede Pszczyna encontramos o tumulo de 18 vitimas “anônimas” que pereceram na Marcha da Morte. Não temos ainda registros, mas a teoria é que o padre da cidade tentou ao menos na morte devolver a humanidade a aquelas pessoas que constantemente foram desumanizadas pelos nazistas. Nossas vitimas“anônimas” não possuem religião ou nacionalidade, sabemos apenas que são seres humanos que foram mortos pela xenofobia, pela intolerância ao diferente (que na verdade não é diferente). Amanha seguiremos a Auschwitz e por isso depois do jantar tivemos um bate-papo mediado pelo madrich Michel Guerman e nosso querido convidado o prof. Luis Edmundo sobre a dinâmica do passeio do dia seguinte. Sobre amanha... Vamos deixar para amanha, onde um novo colega postara a nossa andança.




Sabado, 11 de julho

Os trinta e quatros jovens do Yad Vaed continuam sua viagem através da Polônia e no terceiro dia deixam Bialystok para irem rumo à cidade Lublin. Já na cidade, param primeiramente para visitar o cemitério judeu antigo, onde estao enterrados entre outros, Rabi Shlomo Shachna fundador da famosa Yeshivá de Lublin.

Partem em seguida para conhecer o campo de Majdanek que se localiza somente quatro quilômetros de Lublin. O local impressionou a todos pela precisão da reconstrução de toda sua estrutura física. O percurso da visita foi feito como se adentrássemos o campo no período da guerra, passando primeiro pelos portões e indo em diretamente para as salas de banho e desinfecção, em seguida câmaras de gás ou barracões e por último os fornos crematórios. O grupo mostrou-se profundamente abalado com o que foi visto, e durante o almoço alguns choraram outros prefiram permaner em silêncio para refletir.

A última parada do dia foi na antiga Yeshivá de Lublin, hoje desativado, onde foi entoado o Adon Olam em memórias as vítimas da Shoah.

Já no ônibus rumo à Varsóvia foi exibido o filme "Uprising" que tem como tema principal o levante judeu do gueto de Varsóvia. A chegada ao Novotel se fez de forma tranquila e logo os jovens seguiram para a cerimônia de Kabbalat Shabbat na única sinagoga em funcionamento de Varsóvia onde encontraram com outros jovens de Chicago. Após o jantar, alguns aproveitaram para ir conhecer a noite da cidade e dançar um pouco ao som de músicas latinas, inclusive brasileira, no bar Organza.









sexta-feira, 10 de julho de 2009





QUINTA FEIRA, 9 DE JULHO

Os trinta e quatro jovens do Yad Vaed 2009 já estao em terras polonesas. A viagem foi longa. Na terca-feira, 7, o grupo se encontrou no aeroporto do Galeao-Tom Jobim e partiu rumo a Guarulhos. Depois de seis horas de espera, eles pegaram o voo para Madrid, com duracao de dez horas. Em seguida, foram mais cinco horas com destino a Varsovia, tambem via aerea.

Na capital da Polonia, os jovens comecaram o passeio por uma parte importante da historia judaica na Europa - antes, durante e depois da Segunda Guerra Mundial. O primeiro local a ser visitado foi o cemitério de Varsóvia, com cerca de 250 mil judeus enterrados. Entre eles, grandes nomes do cenário europeu, como o escritor Itzhak L. Peretz e personalidades ligadas ao teatro, política, entre outra áreas.

No segundo dia, os jovens viajaram mais três horas até a cidade de Bialystok, que nos anos 1930 chegou a ter cerca de 50% do moradores de origem judaica, em uma populacao de, aproximadamente, cem mil habitantes.

Hoje, os resquicios da vida comunitária na cidade incluem um monumento em homenagem a dois mil judeus mortos pelos nazistas, dentro de uma sinagoga, nos anos 1940. Além disso, há uma placa em um edificio da prefeitura, indicando que o prédio funcionara como templo judeu algumas décadas atrás.

Outra cidade visitada, na regiao, foi Tikotin. Na mesma época, havia cerca de 3 mil judeus na localidade. Em 1943, nao foram necessarios mais do que dois dias para que todos fossem assassinados pelos nazistas. Assim como em Bialystok, eles tambem representavam metade da populacao que vivia ali.

Fundada em 1642, a sinagoga de Tikotin foi preservada e hoje funciona como museu. Uma das particularidades do templo é que algumas rezas foram artisticamente gravadas em suas paredes internas. Próximo a algumas das preces, ha o nome de membros da comunidade, que ao contribuírem com a instituicao puderam escolher uma reza para constar no local.

Para encerrar o dia, o grupo reservou uma tarde para conhecer o campo de extermínio de Treblinka, onde foram executados quase 900 mil judeus, entre 1942 e 1943. No campo, há um grande memorial em honra as vítimas, onde os jovens cantaram o hino de Israel - Hatikva - e prestaram outras homenagens.

O conhecimento adquirido durante o dia e a emocao de ter estado tao próximos de um ponto histórico motivou os jovens. Depois do jantar, as 22h, todos se reuniram para expressar seus sentimentos e debater suas ideias. O passeio continua amanha.

Confira as fotos do primeiro dia do Yad Vaed 2009. As imagens do segundo dia você vê amanha.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Prezado Colaborador do Hillel Rio,





Em junho, nossas atividades continuaram intensas e já começamos a entrar em ritmo de férias e nos preparando, cada vez mais, para as esperadas viagens dos programas TAGLIT BIRTHRIGHT ISRAEL e YAD VAED.

O Ciclo MBA, do Business Club, recebeu o PhD pela faculdade francesa INSEAD e professor doCoppead Mauricio Mittelman, que veio falar sobre Comportamento do Consumidor. Os 30 jovens presentes discutiram sobre casos de comportamento diante de situações cotidianas, irracionalidade do consumidor e psicologia no ato da compra.
Do dia 19 ao 21, os integrantes do grupo Yad Vaed 2009 se reuniram em um seminário de imersão realizado em Friburgo. Diversas atividades foram realizadas, como exibição de filmes, estruturação dos projetos pós-viagem, rodas de discussão de temas relacionados ao Holocausto e momentos de socialização para que se fortalecessem os laços entre os alunos.

No domingo, dia 21, o Hillel realizou um Pub Especial. Interagindo com os israelenses presentes e se deliciando com o falafel, 250 jovens aproveitaram bem a noite e fecharam o final de semana com chave de ouro.

Neste mês, o Criança em Movimento atendeu 30 crianças entre 8 e 14 anos do Solar Meninos de Luz – no Pavão-Pavãozinho, com atividades relacionadas a literatura infantil e sentimentos. Voluntários do Sababa visitaram o Lar dos Velhos de Jacarepaguá e divertiram a todos com músicas e trocas de cartões.

Na 5ª feira, dia 25, o Cine ClubeHillel Rio apresentou o filme “Sodot”, vencedor de prêmiosinternacionais. Após o filme, o diretor acadêmico Michel Gherman e o jovem cineasta Rafael Leal debateram com os 25 jovens. Rafael levantou temas sobre estética e linguagem do filme e Michel colocou a questão dos grupos excluídos e de minorias da sociedade israelense, além de informações peculiares sobre a cidade de Tzfat.
Ainda está programado para este mês, a palestra da Secretária de Educação do Município do Rio de Janeiro, Claudia Costin, que falará sobre Educação, AdministraçãoPública, Terceiro Setor e Judaísmo.

Dentro e fora da casa do Hillel, os jovens se encontram, fortalecem os laços de amizades e novas lideranças são formadas. Isso só é possível com a sua contribuição. Ajude-nos a aumentar esta família! Essa é uma causa que vale a pena.
O nosso Shalom,

Bruno Bondarovsky Georg Lipsztein
DiretorExecutivo Presidente

A CIA de Teatro do Hillel Apresenta: