quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Segunda atividade do Coexistência no Solar Meninos de Luz.

O Coexistência realizou na última segunda-feira, dia 29 de agosto, a segunda atividade no Solar Meninos e Luz.
O Objetivo do programa é a levar debates sobre discriminação, preconceito e responsabilidade social a estudantes das escolas cariocas.







terça-feira, 30 de agosto de 2011

Jovens levam educação em saúde para crianças da comunidade do Borel.

"Os voluntários do Hillel Rio de Janeiro, estiveram no último domingo, dia 28 de agosto, na comunidade do Borel para levar informação sobre “O corpo humano e seu funcionamento” à crianças que moram no local. Estes jovens fazem parte do programa Viva!, que realiza encontros semanais em comunidades carentes, sobre temas relacionados a saúde, como higiene bucal, nutrição, educação social, drogas entre outros. Neste encontro aproximadamente 30 crianças foram recebidas pelos voluntários do Hillel e passaram o domingo se divertindo e aprendendo."












Segundo dia de treinamento do Coexistência.


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Stam Pub no Hillel.


No domingo passado, 28 de agosto, o Hillel promoveu mais uma edição do Stam Pub. Aproximandamente 150 pessoas, entre elas voluntários,  participantes das viagens e jovens que nunca haviam vindo a casa, se reuniram para confraternizar com boa música e comida japonesa.








quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Voices of Peace no Hillel


Após o evento na comunidade Pavão-Pavãozinho, onde cantaram para as crianças do Solar Meninos de Luz, o coral Voices of Peace, formado por jovens judeus, mulçumanos e cristãos, conheceram a casa do Hillel Rio de Janeiro. Os voluntários da instrituição aguardavam com curiosidade a chegada do coral, que emocionou a todos os presentes ao apresentar músicas em diferentes idiomas incluindo português. O clima de descontração tomou conta de todos os presentes, o resultado foi uma grande roda de dança onde se misturaram talentosos cantores com dedicados voluntários.










segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Atividade do Criança em Movimento.

No último domingo, dezoito voluntários do Criança em Movimento, programa de Tzedek do Hillel Rio de Janeiro, realizaram mais uma de suas atividades quinzenais na comunidade do  Pavão-pavãozinho. Os jovens se reuniram com aproximadamente 40 crianças, e através de atividades divertidas trasmitiram valores de cidadania e cultura.







terça-feira, 9 de agosto de 2011

Entrevista com Tatiana Goldgaber, participante do Yad Vaed 2011



1)      O que o motivou a participar do Yad Vaed?
O assunto do Holocausto sempre me interessou. Apesar de não ter perdido familiares, já desejava fazer esta viagem em algum momento da minha vida. Como esta seria aliada a aulas sobre o tema, decidi fazer o Yad Vaed, para ampliar meu conhecimento.

2)       As aulas permitiram que a sua visão sobre o holocausto e direitos humanos fosse mais ampla? De que forma isso ajudou na sua viagem?
As aulas ajudaram na viagem, principalmente sobre a vida judaica pré-holocausto. Bund, assimilacionismo, etc. não eram assuntos desconhecidos. Além disso, a preparação prévia nos ajuda a chegarmos mais preparados emocionalmente. Isso não significa um menor impacto sobre o que vemos, na verdade, nos ajuda a lidarmos melhor.


3)       Qual foi o ponto alto da viagem?
Para mim, Mário Sinai.

4)      O que você mais gostou na Polônia?
Do contraste entre Majdanek e Auschwitz (“artesanal” x  “industrial”, calor x chuva). Também gostei do dia de passeio em Cracóvia e da noitada também!!!

5)      O que você mais gostou em Israel?
Adorei Tel Aviv, o shabbat no porto. Gostei da palestra de sábado à tarde (perdão, esqueci o nome do palestrante).

6)          Qual foi a maior lição da experiência?
A lição é algo muito individual. Eu tinha um grande medo em relação à morte, principalmente sobre o que esperar após ela. Essa viagem, de alguma forma, fez este medo diminuir; o modo como as pessoas morreram e, principalmente, como várias enfrentaram a morte foram fundamentais.

7)      O que você pretende fazer com o aprendizado recebido?
Aperfeiçoar minha prática médica  na relação médico-paciente. Continuar firme e forte no Coexistência. Fazer com que o projeto de aulas sobre o Holocausto vá adiante.

8)      O que você diria para quem pretende fazer Yad Vaed?
“Faça a viagem, ela provavelmente vai mudar seu jeito de ver a vida.”

Entrevista com Felipe Schvartzman participante do Taglit Birthright Israel Hillel Rio 2011


1.        O que o motivou a participar do Taglit?
Meu irmão já tinha participado do Taglit pelo Hillel de São Paulo e acabou me incentivando.

2.     Qual foi o ponto alto da viagem?
Numa uma viagem de 10 dias, 40 pessoas, com o dia começando cedo e terminando tarde, programação intensa, admito ter muita dificuldade para escolher o ponto alto da viagem. Alguns momentos marcantes foram o cabalat shabat no porto de Tel Aviv, a subida à Massada, a visita ao Kotel, o paradisíaco Kibutz de Ein Gev, o Mar Morto e o passeio de caiaque, que foi bem divertido.

3.     O que você mais gostou em Israel?
Vou aproveitar a resposta da pergunta nº 2.

4.     Você acha que foi importante conhecer o grupo antes de viajar?
Sim. É claro que a maior interação com o grupo veio mesmo na viagem, mas conhecer o pessoal antes foi importante.

5.     As peulot foram importantes para a sua viagem?
Sim. As peulot foram um ótimo ponto de partida.

6.     Qual foi a maior lição da experiência?
Israel é um país que vale muito a pena conhecer. Apesar disso, não devemos abrir mão do nosso senso crítico. O país é maravilhoso, mas isso não significa que é perfeito.

7.     O que você diria para quem pretende fazer o Taglit pelo Hillel?
Não só recomendo, mas obrigo que façam! É um programa que proporcionou ótimas experiências a todos, cada um à sua maneira, mas o resultado é o mais positivo possível.

8.     Você gostaria de voltar a Israel?
Com certeza!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Nossas origens e as origens dos nossos pensamentos


Por Nathan Klabin (voluntário do Biná Peoplehood)

O programa de Liderança Empresarial e Comunitária é um projeto que reúne jovens adultos de comunidades judaicas de diferentes cidades do Brasil durante 4 encontros que duram 1 semana cada um desses encontros. Esses encontros ocorrem ao longo de 1 ano, sendo 3 encontros em São Paulo com aulas no Insper e o último encontro é uma viagem para Israel onde mais aulas são ministradas, dessa vez na Universidade de Haifa.

Nesse ano de 2011 a segunda classe foi feita, aproveitando experiências aprendidas da primeira turma feita no ano passado. Somos uma classe de 35 jovens selecionados desde Natal até Porto Alegre e possuímos as mais diferentes formações acadêmicas e orientações judaicas. Portanto essa é uma tentativa de formar um grupo multidisciplinar e plural, capaz de avaliar criticamente as questões judaicas das suas cidades e do Brasil.

Será que essa esforço é válido? Certamente, apesar de academicamente de eu estar apenas revendo superficialmente certas idéias que já conhecia. Nessa primeira semana estou me familiarizando com questões das comunidades judaicas de outras cidades. Acredito que esse tenha sido o aspecto do qual mais me beneficiei. Sendo um freqüentador do Hillel, acredito estar familiarizado com a reflexão crítica sobre a ação humana e sobre o judaísmo. Comparativamente, observo que esses jovens adultos estão conscientes dos problemas que atingem suas comunidades, porém ainda não estão conscientes da natureza desses problemas, da problemática.
Liderança, poder, legitimidade e autoridade foram algumas das questões abordadas durante essa semana. Porém para mim o mais urgente foi compreender a necessidade de se desenvolver uma consciência de comunidade judaica brasileira ao invés das comunidades judaicas regionais. A falta de profissionalização, a falta de renovação de lideres e a conseqüente falta de idéias novas é ao mesmo tempo efeito e origem dos problemas judaicos brasileiros. Alguns desses problemas são a assimilação, a tentativa de limitar judaísmo à esfera religiosa, falta de recursos para projetos e a falta de projetos para recursos.

Para resolvermos tudo isso, falta ainda a conscientização mais ampla de todos nós. Os resultados desse curso só serão observáveis a longo prazo. O surgimento de uma cultura judaica brasileira, capaz de contribuir para uma cultura judaica de nível global deve ser o objetivo final. Pois é na da troca cultural que se gera riqueza, assim como na troca mercantil. A reinvenção de uma cultura deve ser antecedida pela reinvenção de como ela se vê. Valores elitistas, provincianos e retrógrados não serão extintos, porém devem ser retirados das nossas lideranças egocêntricas. Lamentavelmente até hoje nossas possíveis lideranças com capacidades transformadoras  acabam indo para Israel , restando para nós as lideranças acomodadas e egocêntricas. Resta agora que criemos uma consciência judaica genuinamente brasileira.