1) O que o motivou a participar do Yad Vaed?
O assunto do Holocausto sempre me interessou. Apesar de não ter perdido familiares, já desejava fazer esta viagem em algum momento da minha vida. Como esta seria aliada a aulas sobre o tema, decidi fazer o Yad Vaed, para ampliar meu conhecimento.
2) As aulas permitiram que a sua visão sobre o holocausto e direitos humanos fosse mais ampla? De que forma isso ajudou na sua viagem?
As aulas ajudaram na viagem, principalmente sobre a vida judaica pré-holocausto. Bund, assimilacionismo, etc. não eram assuntos desconhecidos. Além disso, a preparação prévia nos ajuda a chegarmos mais preparados emocionalmente. Isso não significa um menor impacto sobre o que vemos, na verdade, nos ajuda a lidarmos melhor.
3) Qual foi o ponto alto da viagem?
Para mim, Mário Sinai.
4) O que você mais gostou na Polônia?
Do contraste entre Majdanek e Auschwitz (“artesanal” x “industrial”, calor x chuva). Também gostei do dia de passeio em Cracóvia e da noitada também!!!
5) O que você mais gostou em Israel?
Adorei Tel Aviv, o shabbat no porto. Gostei da palestra de sábado à tarde (perdão, esqueci o nome do palestrante).
6) Qual foi a maior lição da experiência?
A lição é algo muito individual. Eu tinha um grande medo em relação à morte, principalmente sobre o que esperar após ela. Essa viagem, de alguma forma, fez este medo diminuir; o modo como as pessoas morreram e, principalmente, como várias enfrentaram a morte foram fundamentais.
7) O que você pretende fazer com o aprendizado recebido?
Aperfeiçoar minha prática médica na relação médico-paciente. Continuar firme e forte no Coexistência. Fazer com que o projeto de aulas sobre o Holocausto vá adiante.
8) O que você diria para quem pretende fazer Yad Vaed?
“Faça a viagem, ela provavelmente vai mudar seu jeito de ver a vida.”
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